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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

lados

16.05.11, Paulo Prudêncio

 

 

 

Quem está atento à campanha eleitoral na área das políticas da Educação, percebeu que, para além dos caminhos sugeridos pelo arco da governação ou pelos partidos da esquerda, há um debate interno no PSD que se pode resumir assim: um grupo que desenha a continuidade das más políticas do PS e que podemos classificar de neoliberal ou de testa de ferro da privatização de lucros e um outro que construiu o seu discurso na contestação às políticas dos últimos anos e que se diz defensor de um clima de confiança nos professores e de recuperação do poder democrática da escola.

 

Digamos que o primeiro grupo assenta que nem uma luva ao arco governativo que nos conduziu à bancarrota e que o segundo se apresenta de forma algo surpreendente de fora desse registo, com um discurso sem laivos de má burocracia ou de eduquês e sensível ao que os investigadores mais atentos têm diagnosticado: a escola precisa, em nome da igualdade de oportunidades no acesso ao saber, de se desamarrar de um incomportável caderno de encargos e de se libertar para o ensino.

 

É o que estes actores (os que escreveram e os mencionados) estão a disputar na área do PSD: uns no primeiro grupo e outro no segundo.

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