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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

naturalidade

15.05.11, Paulo Prudêncio

 

 

 

Não compreendo como é que Ferro Rodrigues, e outras pessoas do género, se metem na campanha deste PS, dizia-me um simpatizante do partido da rosa murcha que só sabe que não votará PS. Longe de ter certezas nestas coisas, adiantei algumas pistas.

 

Ficarem bem vistos pelas bases da família para a etapa que esperam que se siga, pode ser uma hipótese. Também têm uma dívida de gratidão com o actual chefe que se bateu com denodo pelas políticas educativas que o núcleo do ISCTE desenhou. Ferro Rodrigues, Vieira da Silva e filhos, Maria de Lurdes Rodrigues, Jorge Pedreira e por aí fora, convenceram-se que a igualdade de oportunidades na Educação passava pela proletarização dos professores através de uma férrea burocracia de prestação de contas (modelo bebido numa visita presidencial de Jorge Sampaio ao Chile) que os poria a laborar 50 horas por semana (epifania que iluminou o cérebro de Jorge Sampaio numa rápida visita a um país nórdico).

 

O que estas mentes solidárias, e sem dúvidas, não esperavam, é que o laboratório de políticas sociais da sub-família que integram produzisse um monstro de quase fascismo por via administrativa. Disfarçam o peso na consciência porque se habituaram ao convívio com a oligarquia dominante, donde recebem as migalhas que fazem com que se sintam acima dos humanos, insensíveis à dor e ainda elegíveis.

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