louçã versus sócrates
E ao quarto debate, falou-se da desgraçada herança na Educação. O inglês no primeiro ciclo, as novas oportunidades e a parque escolar (um desastre também ambiental) apareceram durante menos de um minuto pela mão do ainda chefe do governo de gestão, a bem de duas das suas políticas mais vincadas: a propaganda e as parcerias público-privado.
Contudo, a avaliação dos escolhidos continuou fora do debate. Desculpem localizar, mas não deixo de sorrir com a eliminação da discussão de uma das causas do nosso desvario financeiro: a boa vida dos professores portugueses. O modelo de quase fascismo por via administrativa parece não comover os candidatos, de uma ponta à outra. Talvez seja um bom sinal, quiçá o país se esteja a convencer que já chega de perseguição. Esperemos pelos próximos episódios.
Como escrevi noutro post, se Sócrates foi primeiro-ministro, Louçã, e os outros candidatos, também o podem ser ou, pelo menos, fazerem parte de um governo.