escolhas
A luta dos professores vai longa e continua intensa. Estes dois adjectivos associados têm fornecido a muitos professores um conhecimento acentuado de quem se movimenta nas políticas educativas.
As legislativas 2011 não fogem da atenção da maioria dos blogues e no domingo notou-se o desencanto com o programa do PSD por parte dos que se assumem de direita. É natural. Tinham expectativas com a vontade de busca da democraticidade perdida por parte de alguém que escreveu o programa do PSD e que tem Passos Coelho a prefaciar e a apresentar um livro seu.
Tenho ideia que, e ao contrário do PS, o partido gémeo da bancarrota teve um ligeiro debate interno.
Observo com interesse o que vai acontecer ao país e à Educação e não me considero adivinho por acreditar que alguém do bloco central vai continuar a desgovernar, mesmo que sem o meu voto. E sou franco: desgosta-me que a Educação continue entregue a estas políticas.
Dito isto, posso afirmar com alguma segurança: quem venceu dentro do PSD afirmará na Educação o que têm de pior as nossas desgraçadas parcerias público-privado, não confia nos professores e tem o cérebro inundado do neoliberalismo que nos desgraçou. É assim e ponto final. Bem pode o presidente do PSD dizer o contrário, que o que está escrito no programa não deixa margem para dúvidas; e o que não está também.