do demónio
"Sócrates não é um populista que atraia benesses, mas um exímio manipulador das massas que controla pelo medo".(...)"Não há um problema pessoal com um homem, há um problema político com um homem, José Sócrates. Não é com o PS, transformado em marioneta, nem com o governo, inexistente, é com José Sócrates."(...)"Metade dos portugueses odeia este homem. A palavra é deliberadamente escolhida, porque caracteriza a intensidade da sua rejeição por bons e maus motivos, porque não há apenas os bons motivos, mas também algum corporativismo à mistura, como se passa com os professores, os únicos que o venceram até agora."(...)"
O que acabou de ler foi escrito por Pacheco Pereira e publicado no Público, impresso, de ontem. É espantosa e estranha a contradição. Apenas os professores venceram o chefe do governo de gestão, mas foram motivados pelo corporativismo e não pelo combate às más políticas, que Pacheco Pereira reconhece, nem tão pouco pelo facto de José Sócrates ter tentado manipular as massas com uma tentativa de controle dos professores pelo medo. Pacheco Pereira deve estar intoxicado por alguém familiarizado com modelos de avaliação com dezenas de indicadores e centenas de descritores.