de batalha em batalha
A luta dos professores contra um modelo de avaliação que é quase fascismo por via administrativa teve hoje mais um episódio. O ainda presidente da República (está, finalmente e felizmente, num último mandato e a caminho da reforma como político profissional) decidiu antecipar-se ao grupo parlamentar do PS e enviar a suspensão da coisa para o Tribunal Constitucional. Para muitos observadores foi uma espécie de resquício da nefasta cooperação estratégica.
Os partidos da oposição, e os seus sindicatos, mantêm a serenidade e a firme disposição de suspender a insanidade. Dizem que é apenas uma questão de tempo.
Se o TC encontrar uma qualquer vírgula fora de sítio no último parágrafo, a Assembleia da República corrigirá quando estiver constituída. Como parece que o TC tem 25 dias para decidir numa matéria enviada pelo PR, a guerra poderá conhecer um epílogo emocional antes do desmiolo atingir proporções ainda mais dantescas.
O "circo" e a farsa na sociedade portuguesa atingiram um pico inaudito. Os escolhidos, também conhecidos por professores, continuam a servir de arma de arremesso para o mainstream que nos levou ao estado de bancarrota, mas prolongam a sua via sacra sem saber conjugar o verbo desistir.