factos e dilemas
Quem se opôs às políticas educativas deste PS tem motivos para se preocupar com o que pensam continuar a fazer os utentes da privatização de lucros e da mercantilização da Educação. Não haja ilusões.
Os apoiantes da direita não podem afirmar que quem não votar no seu lado está a permitir a continuidade do actual primeiro-ministro. Se o ainda chefe do governo for candidato, é certo que estará na direita a maior possibilidade de o derrotar em número de votos. Este dilema de muitos terá de ser resolvido.
O que não pode acontecer aos dilemáticos, é serem responsabilizados pelos sonoros aplausos da direita às políticas do período 2005 a 2009 ou pelo facto do PS se ter afundado na agenda geradora de tanto consenso no arco da governação, na cooperação estratégica, em boa parte da oposição oficial e na opinião publicada.