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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Do Caso Finlandês e Das Mudanças Escolares

06.05.22
O modelo escolar finlandês reentrou na agenda por causa da generalização da flexibilização curricular. É importante comparar, mas é fundamental que cada sistema tenha o seu caminho. A Finlândia tem um século de independência e "mandatou" os professores, nomeadamente os do primeiro ciclo, para a construção da identidade nacional. Ou seja, confiam, mas confiam mesmo, nos professores e desconhecem a lógica do "cliente escolar". Não há avaliação do desempenho, a carreira (...)

localizar aprendizagens essenciais?!

09.09.18
      Decorre mais uma tentativa de institucionalizar a antiga interdisciplinaridade. Não há nada de novo, nem sequer no universo vocabular. Há quase um século que a "escola" percebeu essa necessidade. Se compararmos com as recentes "reformas" anteriores - 1992 (área-escola) ou 1998 (área de projecto) - esta é menos "ousada" por receios financeiros. Esperava-se que se aprendesse com as componentes críticas anteriores: hiperburocracia, consubstanciada em inutilidades (...)

do regresso da flexibilidade curricular

08.05.18
      Há todo o universo organizacional que cria apreensão no regresso da flexibilidade curricular. Não são as questões didácticas ou científicas. É a má burocracia. Existe o medo da repetição. Na anterior experiência (de 1998 a 2012), generalizou-se um inferno burocrático. Em regra, multiplicaram-se reuniões de agenda repetida com inutilidades informacionais. Pelo contrário, os exemplos bem sucedidos documentados investiram em sistemas de informação associados à (...)

das mudanças escolares e do modelo finlandês

23.04.18
      O modelo escolar finlandês reentrou na agenda por causa da generalização da flexibilização curricular. É importante comparar, mas é fundamental que cada sistema tenha o seu caminho. A Finlândia tem um século de independência e "mandatou" os professores, nomeadamente os do primeiro ciclo, para a construção da identidade nacional. Ou seja, confiam, mas confiam mesmo, nos professores e desconhecem a lógica do "cliente escolar". Não há avaliação do desempenho, a (...)

da escola, dos currículos e das coisas óbvias

07.03.18
      São sensatos, moderados e razoáveis os que advogam a escola completa, total ou integral. Escolhe-se um dos adjectivos e percebe-se a preocupação com o imperativo democrático. É, portanto, desconhecedor classificar essa sensatez como não defensora dos saberes estruturantes da matemática e das línguas maternas. Aliás, esta datada separação parecia arquivada, uma vez que entre essenciais (como na divisão entre conteúdos e competências) só há espaço para união. (...)

do regresso da interdisciplinaridade

09.01.18
        O regresso da antiga flexibilidade curricular entrou na agenda mediática. Discute-se o efeito nos alunos e nos métodos de ensino. Compreende-se. Mas isso representa uma pequena parte do problema. Os alunos vão aprender como sempre e relacionarão, também como sempre, o que aprendem nas diversas disciplinas. Os professores vão ensinar com os métodos de "sempre". Aumentará a possibilidade de tratar um tema do programa de diversas disciplinas num mesmo momento, a (...)

Não lecciona aulas; lecciona minutos

08.01.18
          A aula foi de 50 minutos durante décadas. Em 1998, decidiu-se por mais "tempo de aula" e inventou-se a de 90 minutos (2 aulas). Como havia disciplinas com 1, 3 ou 5 aulas semanais, criaram-se as de 45 minutos. Ou seja, a redução de 50 para 45 originou um irresolúvel imbróglio de 5 minutos que transitou entre governos até Nuno Crato. Aí, os professores (...)

Escolas do século XXI?!

05.11.17
      Não haja ilusões: enquanto uma décima for determinante no sacrossanto acesso ao ensino superior e a desconfiança se impuser como controlo burocrático das aulas que questionem - e das que não o façam, já agora - a normalização, adianta pouco discutir uma "outra escola" para o século XXI. A imagem da flexibilidade curricular está invertida com esse propósito. Explico-me. Nem se trata de discutir se os alunos aprenderão mais ou menos com tecnologias (...)

do regresso da interdisciplinaridade e da socialização de professores

05.09.17
      Os OCS começaram a mediatizar o regresso da antiga flexibilidade curricular discutindo o efeito nos alunos e nos métodos de ensino. Compreende-se. Mas isso representa uma pequena parte do problema. Os alunos vão aprender como sempre e relacionarão, também como sempre, o que aprendem nas diversas disciplinas. Os professores vão ensinar com os métodos de "sempre". Aumentará a possibilidade de tratar um tema do programa de diversas disciplinas num mesmo momento, a (...)