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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

A energia psicológica esgota-se? (3)

09.02.24
  A especialização desportiva percebeu o esgotamento das capacidades volitivas. A energia psicológica esgota-se. É por isso que se contraria a precocidade. Os modelos de formação historicamente bem sucedidos graduam a exposição aos quadros competitivos e exigem que a competição escolar (não só a desportiva) destinada às crianças se diferencie da aplicada a jovens e adultos. Em regra, quem começa cedo a competir como se de um adulto se tratasse, atinge a saturação (...)

Simplesmente brutal; post de 2010

12.07.23
Uma entrevista a Christophe Dejours, no antigo P2 do Público, foi ao osso do Taylorismo e deixou a comunidade que se interessava pela gestão das organizações em estado de choque (bem sei que talvez Frederick Taylor tenha as costas largas, que deveria ser avaliado com o pensamento do seu tempo e por aquilo que defendeu e não pelo que fizeram com as suas teorias; embora a lógica empresarial em que "uns quantos, poucos, apenas pensam, e uns tantos, muitos, apenas fazem" tenha (...)

Universo Escolar e Plataformas Digitais

09.07.23
Não é surpreendente que se apontem as "empresas externas" (o outsourcing e as plataformas digitais) como uma das componentes mais desfavoráveis nas organizações modernas. A opção facilitou o aumento da escala, mas desprezou a gestão de proximidade como valor precioso e inalienável. A "gestão do exterior" satisfez os investidores porque permitiu a subida dos lucros com a redução de profissionais. Essa supressão cerebral (na maioria dos casos, e incluindo o escolar, sem (...)

Revoluções e Evaporações

15.05.22
Sociólogos da educação desenharam, na primeira década do milénio, uma revolução nas escolas portuguesas inspirada na estrutura vertical da organização militar. A aplicação dessas teses noutras organizações do mundo do trabalho provocou convulsões inimagináveis que resultaram em precariedade e burnout e noutros fenómenos sociais, e até psiquiátricos, graves. Está documentado. Mas os revolucionários escolares teimam em não assumir o desaire. É estranho; e é pena (...)

Da Falta de Professores

17.11.21
Esta publicação é de 27 de Setembro de 2017 e podia ir muito mais atrás. Ficaram professores por colocar? Sim; em poucos grupos de recrutamento (uma modernice vocabular recente e evitável) é um facto. Mas uma passagem pelas listas dos professores não colocados ou de reservas de recrutamento, regista um número reduzido (ou ausência) de candidatos para várias disciplinas. É uma tendência que se agrava e que abrirá telejornais. Com a "eterna" precarização dos professores (...)

Revoluções

19.02.20
Sociólogos da educação desenharam, na primeira década do milénio, uma revolução nas escolas portuguesas inspirada na estrutura vertical da organização militar. A aplicação dessas teses noutras organizações do mundo do trabalho provocou convulsões inimagináveis que resultaram em precariedade e burnout e noutros fenómenos sociais, e até psiquiátricos, graves. Está documentado. Mas os revolucionários escolares teimam em não assumir o desaire. É estranho; e é pena (...)

Das Revoluções (das escolares também)

28.07.19
  Sociólogos da educação desenharam, na primeira década do milénio, uma revolução nas escolas portuguesas inspirada numa estrutura vertical ao jeito da organização militar. A aplicação dessas teses noutras organizações do mundo do trabalho provocou convulsões inimagináveis que resultaram em precariedade e burnout e noutros fenómenos sociais, e até psiquiátricos, graves. Está documentado. Mas os revolucionários escolares teimam em não assumir o desaire. É estranho; (...)

Os Imutáveis

27.07.19
  Nem os estudos associados ao confronto com a realidade demovem a terceira via que chefiou a educação nos governos de Sócrates. Essa Nova Política de Gestão Pública datou-se com um péssimo lastro histórico. Os seus efeitos ainda geram uma eclosão enevoada porque os destinatários estão exauridos de tanta canseira ("(...)Apenas a fachada está intacta e já não há estrutura. É esta a imagem usada para explicar alguém que se encontra em 'burnout'. Alguém que está para além de exausto, que já deu mais do que podia dar, embora por fora se mostre intocável. “Tal como o nome indica, burnout é estar todo queimado por dentro”, explica em entrevista ao Expresso Nídia Zózimo, médica e coordenadora do Gabinete Nacional de Apoio ao Médico(...)") (...)