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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Os 5 minutos escolares e os "Maluquinhos de Arroios" (2)

26.10.22
A profissão de professor é, de longe, a mais escrutinada em Portugal. Até o verniz da bancocracia estalar de vez, era a culpada pelo estado da nação. A devassa permitiu tudo. Uma hora escolar foi de 50 minutos durante décadas. No final do milénio passado, a duração passou para 45 ou 90. Ou seja: a redução de 50 para 45 originou um imbróglio lusitano de 5 minutos (já vai quase em 20 (...)

Não lecciona aulas; lecciona minutos

08.01.18
          A aula foi de 50 minutos durante décadas. Em 1998, decidiu-se por mais "tempo de aula" e inventou-se a de 90 minutos (2 aulas). Como havia disciplinas com 1, 3 ou 5 aulas semanais, criaram-se as de 45 minutos. Ou seja, a redução de 50 para 45 originou um irresolúvel imbróglio de 5 minutos que transitou entre governos até Nuno Crato. Aí, os professores (...)

não dão aulas, dão minutos

06.07.17
      Uma aula foi de 50 minutos durante décadas. Em 1998, decidiu-se que era preciso "tempo de aula" e inventou-se a sessão de 90 minutos contabilizada como 2 aulas. Como havia disciplinas com 1, 3 ou 5 aulas semanais, criaram-se aulas de 45 minutos. Ou seja, a redução de 50 para 45 originou um irresolúvel imbróglio de 5 minutos (a bancarrota cíclica também tem (...)

Os 5 minutos escolares e os "Maluquinhos de Arroios"

23.09.16
        A profissão de professor é, de longe, a mais escrutinada em Portugal. Até o verniz da bancocracia estalar de vez, era a culpada pelo estado da nação. A devassa permitiu tudo.   Uma hora escolar foi de 50 minutos durante décadas. No final do milénio passado, a duração passou para 45 ou 90. Ou seja: a redução de 50 para 45 originou um imbróglio lusitano de 5 minutos (...)

e lá nos havemos de safar

28.03.16
    Este post é de 10 de Junho de 2009. Fico com a ideia que aquela inabalável ideia do safanço deve ser revista.   "É tal o estado a que chegou o sistema escolar em Portugal que não me lembro de outro ano assim (talvez aquela saga dos concursos com uma aplicação informática inenarrável tenha algumas semelhanças no domínio da incompetência técnica). Desalento, confusão, inacção e uma série de diplomas legais sem pés nem cabeça que a grande maioria não consegue (...)

devassados

13.01.13
          Os professores são, de longe, a profissão mais devassada em Portugal. Há seis anos que o quotidiano é marcado pela sua avaliação, pelo que ganham, pelas horas que leccionam, pelo que deixam de ensinar, pelos privilégios e pelos despedimentos. São os primeiros culpados pelo estado da nação. Ainda no ano passado se confrontaram com um despedimento colectivo de 10000 pessoas e parece que nada aconteceu.   Esta devassa permite tudo e a qualquer um.   Uma hora escolar (...)

bem sei que

06.06.12
    Há muito tempo que o denominado tempo superveniente (o que chega depois do outro ou de outra coisa; afinal, o coiso) entrou no metabolismo basal do MEC por causa da derrapagem nas contas, da desconfiança nos professores e da ignição ininterrupta dos complicómetros que ajudam a manter empregos sem sala de aula.    Desde que se introduziram as aulas de 45 e 90 minutos que a saga prometeu (...)

5 minutos

06.06.12
      Quando decidi criar a etiqueta 5 minutos no arquivo dos posts no blogue, ainda hesitei. Mas quem for ler os textos e se dedicar a estudar mais esta originalidade lusitana, verificará que o problema do tempo curto é um espelho da traquitana do MEC e das suas ramificações e perceberá a minha decisão. Andamos há catorze anos a discutir se uma hora escolar tem 45 ou 50minutos. Leu (...)