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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

se houvesse sensatez no MEC

12.06.14

 

 

 

 

 

Se o histórico do MEC (principalmente dos últimos anos), e do nosso sistema escolar como aposta nacional de primeira grandeza, fosse de sensatez, apoiaríamos a decisão de se diferenciar a "educação especial" das "dificuldades de aprendizagem" (tudo dito assim para simplificar).

 

Mas um país que tem como ministro da Educação uma pessoa que diz que "uma turma com 30 alunos pode trabalhar melhor do que uma com 15. Depende do professor e da sua qualidade", e depois dos cortes a eito para além da troika (sublinhe-se que a Educação foi, e é, o sector mais devastado da administração central por vontade do Governo e de Crato), não pode confiar nesta evolução semântica e organizacional. Esta malta só pensa em reduzir, pensarão os mais cínicos que se podem considerar os mais realistas.

 

É bom que se diga que em Portugal funcionam turmas, e não são poucas, com 28 alunos que deviam ter 22 no máximo. É bom que se diga que nessas turmas, e na maioria dos casos para uma média de 20% desses alunos, existem necessidades de "educação especial" ou para "dificuldades de aprendizagem". É bom que se diga que o processo de mau centralismo de autorização de turmas que o MEC estabeleceu para o ano em curso não aprovou turmas "ilegais". Deixou a aprovação para os órgãos das escolas ou agrupamentos, num gesto de hipocrisia organizacional que se julgava impossível de acontecer. Ou seja, a desconfiança tem toda a legitimidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

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