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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

os professores e os estudos mais do que estudados

01.02.18

 

 

 

Captura de Tela 2018-02-01 às 17.18.02

 

 

O Expresso anuncia o seguinte: 

"Pretende ser o maior estudo de sempre sobre o desgaste emocional dos professores, “burnout” incluído”, e sobre as condições em que estes trabalham - se há cansaço, desânimo, desmotivação ou, pelo contrário, alegria. Ainda não há conclusões - essas serão divulgadas em junho - mas já há algumas certezas. “Estamos a assistir a um adoecimento inédito dos professores nas últimas quatro décadas”, diz Raquel Varela, investigadora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova e coordenadora de um estudo em curso sobre o desgaste dos professores, realizado em parceria com a Fenprof(...)"

Tenho a certeza que não há qualquer dúvida nos membros do Governo e das organizações sindicais sobre o estado das condições de realização da profissão de professor. Sabem-no e têm os números: das baixas médicas, por exemplo, dos inquéritos que não comprometem os actores e dos dados relativos à profissão docente. Também conhecem o rol de testemunhos da última década. Ou seja, para se decidir nesta matéria não são necessários mais estudos, embora o que acabei de escrever não injustifique o presente anúncio.

A investigadora acrescenta:

"(...)Isto é um estudo não só sobre o desgaste emocional e o chamado “burnout”, mas também sobre as condições de vida e sobre a vivência subjetiva dos professores nas escolas. Ou seja, o que eles sentem em relação aos alunos, em relação à gestão, em relação aos superiores hierárquicos e em relação aos seus colegas. Tudo isso será abrangido neste inquérito. Estamos a apontar para uma recolha individual de cerca de 40 mil inquéritos. Se conseguimos fazer isso, será de facto um dos maiores estudos realizados desde que existem estudos semelhantes, ou seja, desde os anos 70. Note-se que estamos a falar de uma categoria de profissionais que são responsáveis pelo futuro do país, que formam o país e os trabalhadores do país. As condições de vida e de trabalho desde 130 mil docentes são absolutamente essenciais para determinar como é que vão ser formados os atuais alunos.(...)

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