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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

do desporto e da escola

21.02.18

 

 

 

 

 

"O sistema escolar tem que ser competitivo como o futebol, em que somos dos melhores", disse o "especialista" na TSF. Defendeu que os mecanismos de selecção usados no 12º ano (exames a x disciplinas, rankings de escolas, pautas públicas de classificações e quadros de mérito) devem ser plasmados nos anos anteriores. Dá ideia que a preparação de top performers só não chegou ao pré-escolar porque os "especialistas" atrasaram-se a objectivar a construção em Lego para determinarem a restante parafernália. Ainda bem que mudou o Governo e que, ao contrário do que disse Rui Rio ("não ficou nada de Crato"), reverteu o inferno da medição que Crato impôs de supetão aos mais pequenos. Lamenta-se que tenha sido apenas isso, mais a questão dos "privados escolares" e da bce dos professores. Falta muito desvario para reverter e não só de Crato.

O que se pratica nos modelos de formação desportiva comprovadamente bem sucedidos é o contrário do que disse o "especialista". A sensatez exige alargar a base da pirâmide e tentar perceber os "talentos" depois dos 14 anos. Antes desta idade, há jogos com resultados mas sem classificações de equipas. Sempre que começa um jogo estão todos em "igualdade de circunstâncias". Há um tempo mínimo e máximo de participação de cada jogador e chega-se a impor um limite máximo de pontos (no basquetebol, por exemplo) que implica a substituição do jogador.

E podíamos estar o dia todo a elencar os domínios da formação. As vantagens, para além das óbvias, incluem os factores de ordem psicológica (da sua saturação), de aprendizagem técnica e táctica, de superação numa possível alta competição e de aprendizagens "para a vida".

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