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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

sintaxe e semântica

27.06.10

 

 

 

 

 

E lembrei-me de novo do argumento do quarto chinês de John Searle a propósito da entrevista que a anterior ministra da Educação deu ao Expresso. Nada há a fazer. É como o analista e programador de sistemas de informação (e desculpem-me estar a elevar a coisa) que cria uma solução que ninguém consegue utilizar, que se apressa a responsabilizar exclusivamente os utilizadores pelo insucesso e que não concebe sequer a ideia que o caminho que escolheu estava errado. Se for teimoso e obstinado é mau. Todavia, e se estiver protegido por quem seja ainda mais incompetente, é inevitável que aconteça uma qualquer desgraça.

 

A tragédia criada por ML Rodrigues, e por um grupo de "sábios" e de académicos que agora acelera no descrédito das "boas novas", está longe do fim. Nem sei se já estamos a sair dos escombros ou se se mantém um estado de guerra total ao poder democrática da escola. Pelo que vamos percebendo, o actual PS, e a sua agenda neoliberal na Educação, só espera por um próximo acto eleitoral para deixar o sistema escolar em cacos e entregá-lo de mão beijada aos seus parceiros de bloco central e de desgraçada governação na primeira década deste milénio. Temo que a cooperação estratégica tenha aprendido pouco.


 

"A mente humana é ainda um dos mistérios a ser desvendado pelo ser humano, isso explica o vasto debate existente nessa área de pesquisa, debate esse que une as descobertas científicas à investigação filosófica. Essa união é uma das características da discussão contemporânea sobre a mente. No âmago dessa discussão, como um dos temas centrais, existe um suscitar de questões muito interessantes, oriundo das novas descobertas envolvendo aquilo que os pensadores chamam de Inteligência Artificial. Sendo assim, o presente trabalho de pesquisa, intitulado de “O argumento do quarto chinês e a crítica de Daniel Dennett” pretende apresentar as linhas gerais da tentativa de John Searle – através do seu célebre argumento do quarto chinês – refutar a ideia de que a mente humana seja como um programa de computador e a crítica de Daniel Dennett a essa tentativa. Segundo Searle, o argumento evidencia que a mente humana não pode ser como um programa de computador porque ela trabalha fazendo uso da semântica, enquanto os programas de computador efetuam suas tarefas de maneira exclusivamente sintática. Dennett afirma que o argumento é falho, porque quando analisamos uma pequena parte do cérebro ela também não compreende o que está fazendo, todavia, o sistema (nervoso) como um todo produz entendimento.

O trabalho é de natureza filosófica, sendo realizado basicamente através da pesquisa bibliográfica. Compõe-se de duas partes: primeiramente, apresentar-se-á o argumento de John Searle e suas consequências, para posteriormente demonstrar a crítica que esse argumento recebeu por parte de Daniel Dennett."

 

 

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