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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

e depois são os germânicos

11.02.12

 

 

 

 

Os sinais de crise na nossa democracia têm uns anos e a culpa não é dos alemães. As recentes imagens audíveis da curvatura vertebral de Vitor Gaspar em relação ao seu homólogo alemão são procedimentos de continuidade. Os recentes chefes de governos europeus não eleitos aconteceram porque a maioria da classe dirigente no velho continente se portou muito mal e em Portugal também.

 

Quem ler com atenção as propostas do governo sobre o modelo de gestão escolar só pode abanar a cabeça na horizontal. É aprofundada a "escola" de J. Sócrates e L. Rodrigues, com indecisões reveladoras do desnorte. É bom que se sublinhe que quem denunciou a perda de poder democrático das escolas não foi o mainstream; basta atender aos acordos ou entendimentos assinados em 2008 e 2010; já neste milénio, portanto.

 

O detalhe da recuperação da eleição dos coordenadores de departamento é elucidativa. O governo reconhece que têm de ser sufragados, mas com a condição da direcção indicar três nomes elegíveis. Não sei que provas dadas tem o secretário de Estado Casanova, que parece assinar a proposta, mas tem escola. Não tarda e os alemães sentem-se no direito de nos dizer: vá lá, deixamos que elejam o primeiro-ministro entre António Borges, Dias Loureiro e João Rendeiro para nós podermos trabalhar com quem não faça perguntas.

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